A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre uma das doenças que mais mata no mundo.
Celebrada no dia 1º de dezembro, foi criada há 30 anos pela Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde. À época, 65,7 mil pessoas tinham sido diagnosticadas com o vírus, e 38 mil haviam morrido em decorrência da Aids.
O Dia Mundial de Luta contra a AIDS não tem o objetivo de apenas informar as pessoas sobre os sintomas, perigos e formas de se prevenir da doença, mas também tem a função de auxiliar no combate contra o preconceito que os portadores de HIV – vírus humano de imunodeficiência – sofrem na sociedade por causa da doença.
Três décadas depois, quase 37 milhões de pessoas convivem com o HIV (a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana) pelo mundo, de acordo com a Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS). Mas as mulheres infectadas dizem ainda faltar muita informação — e responsabilidade para lidar com esse mal.
A Aids, até o momento, é uma doença que não possui cura, portanto, é necessária uma proteção eficiente contra ela. Ao criar um Dia Mundial de Combate à Aids, o objetivo era chamar a atenção sobre esse problema, desde sua prevenção até seu tratamento, e acabar com o preconceito.
É importante mostrar para a população que não se contrai Aids com um simples aperto de mão ou abraço em um paciente. É importante mostrar também que uma pessoa com o vírus pode relacionar-se e trabalhar normalmente. Além disso, deve-se mostrar que, hoje, a Aids não é uma sentença de morte e que é possível, sim, viver bem com a doença. Porém, também devemos nos preocupar com sua transmissão, uma vez que é uma doença sem cura e que pode afetar a qualidade de vida de uma pessoa.
O dia 1º de dezembro serve, portanto, como um alerta sobre a Aids e como uma forma de repensarmos nossas atitudes com os portadores da doença. Não se trata de um dia exclusivo para informações de saúde, é um dia que também nos remete à compaixão e solidariedade.
CURIOSIDADE: O laço vermelho utilizado na luta contra a Aids foi criado em 1991 pela Visual AIDS de New York, que queria fazer uma homenagem aos amigos com a doença. A cor vermelha remete ao sangue e à paixão.