Empoderamento

Adriana Pinto iniciou sua carreira na hotelaria na recepção do Hotel Sofitel Olinda, em Pernambuco, no ano de 1990. Logo se identificou com o tipo de atividade e, aos poucos, foi aproveitando as oportunidades dadas pela empresa Accor, rede de hotéis que conta com unidades variadas, de luxo a econômicas, todas reconhecidas pela qualidade excepcional.

Para ela, gerente-geral do Mercure Brasília Eixo Monumental desde 2009, “Atuar em cargo de liderança requer muito conhecimento e habilidade para lidar com finanças e pessoas”. Mesmo com todos os desafios, garante que está realizada com o que faz. O fato de ser mulher, segundo Adriana, ajuda em situações diversas, especialmente na gestão de pessoas. “A mulher tem flexibilidade, sensibilidade, tolerância, mas sobretudo não perde o foco”.

Atualmente, informa que é responsável pela administração de 150 famílias, além da sua. Ela concilia a profissão com o papel de mãe sem maiores dificuldades. Ao contrário, “É um desafio diário que me mantém motivada a ser o mais assertiva possível nos dois lados”, analisa.

| Programa Woman at Accor Generation (WAAG)

A rede Accor conta atualmente com um programa de incentivo à liderança feminina, à diversidade, às práticas e ao fim do estereótipo no mundo corporativo. O objetivo do Programa Woman at Accor Generation (WAAG) é que, globalmente, 35% dos cargos gerenciais da rede sejam ocupados por mulheres até 2015.

Desde que começou, o programa já implantou diversas ações nos hotéis da rede, especialmente o WAAG Day, que reforça os princípios da diversidade no mundo corporativo e o Cantinho das Mulheres, espaço localizado na área dos funcionários do hotel dedicado ao lazer e à beleza.

O WAAG é dividido em quatro eixos: Inovação, Comunicação, Diversidade e Mobilidade, preparando as mulheres para que tenham as mesmas oportunidades. O programa conta atualmente com 137 membros na América Latina (45 homens e 92 mulheres) e o objetivo é alcançar 271 participantes até 2015. No Brasil, 53% dos postos diretivos nos hotéis da Accor estão ocupados por mulheres, caso em que Adriana Pinto se encaixa. Até o final de 2015, o WAAG pretende ter 3.000 membros e desenvolver todos os seus planos de ação e grupos de trabalho nos cinco continentes.