Susie Wolff assumiu o cockpit da Williams de Valtteri Bottas para o primeiro treino livre do GP da Inglaterra para debutar em uma sessão oficial de Fórmula 1. A participação da escocesa de 31 anos durou pouco (20 minutos até abandonar em razão de um problema de óleo no FW36), mas o suficiente para ela quebrar uma marca histórica: interromper um jejum de 22 anos sem uma mulher em um fim de semana de Grande Prêmio. Em um esporte predominantemente masculino, ela se tornou a sexta representante do sexo feminino a participar da categoria.
Relembre as outras mulheres que passaram pela categoria:
1. Maria-Teresa de Filippis (1958 e 1959)
:Maria Teresa de Filippis F1 (Foto: Getty Images)
Maria Teresa de Filippis na F-1 (Foto: Getty Images)
Quando jovem, Maria-Teresa de Filippis se interessava mais por cavalos do que por carros. A italiana só começou a competir aos 22 anos, quando seus irmãos apostaram que ela não poderia correr tão rápido. E ela mais do que provou que eles estavam errados: tornou-se a primeira mulher a chegar a Fórmula 1. Depois de ser vice-campeã do campeonato italiano de sportscar em 1954, De Fillipis foi contratada como pilota de testes da Maserati. Em 1958, estreou na F-1, guiando o 250F, com o qual seu ídolo Juan Manuel Fangio foi pentacampeão no ano anterior. A italiana falhou em se qualificar para a prova em sua primeira aparição, em Mônaco – assim como diversos outros pilotos, incluindo “um tal” de Bernie Ecclestone. Na Bélgica, porém, conseguiu o direito de participar da corrida, onde terminou em décimo. De Fillipis ainda se classificou para mais duas provas naquela temporada. No ano seguinte, porém, abandonou as pistas, após as mortes de diversos amigos na pista, dentre eles, seu chefe de equipe Jean Behra em uma prova de sportscar. Maria-Teresa foi vice-presidente do Clube Internacional de ex-pilotos de Fórmula 1 em 1997 e foi presidente e fundadora do Maserati Club em 2004.
2. Lella Lombardi (1974 a 1976)
Italiana Lella Lombardi disputou 12 GPs de Fórmula 1 na década de 1970 (Foto: Getty Images)Italiana Lella Lombardi disputou 12 GPs de Fórmula 1 na década de 1970 (Foto: Getty Images)
De Filippis teve a honra de ser a primeira mulher na maior categoria do automobilismo mundial. Mas coube a sua compatriota Lella Lombardi alcançar a façanha de ser a primeira representante do sexo feminino a pontuar. A única até o momento. Após chamar a atenção na Fórmula 3 e na Fórmula 5000, Lella fez sua primeira tentativa de se qualificar para uma corrida no GP da Inglaterra de 1974. Sua estreia em corridas veio em 1975 na África do Sul. E já na prova seguinte, ela pontuou, ao chegar em sexto com a March em um conturbado GP da Espanha, encerrado antes do tempo previsto. Ela ainda chegou em sétimo na Alemanha naquele mesmo ano, mas perdeu o lugar no time no início do ano seguinte. Após uma participação pela equipe RAM, ela deixou a F-1. Ao todo, foram 12 participações.Lella ainda disputou algumas categorias de sportscar com relativo sucesso, antes de morrer vítima de câncer em 1992, aos 50 anos.
3. Divina Galica (1976 a 1978)
Divina Galica na apresentação da Hesketh em 1978 (Foto: Getty Images)Divina Galica na apresentação da Hesketh em 1978 (Foto: Getty Images)
A inglesa Divina Galica já tinha intimidade com a velocidade antes mesmo de entrar no mundo do automobilismo. Em 1964, aos 19 anos, ela fez a primeira de sua participação nos Jogos Olímpicos de Inverno, competindo no esqui alpino. A fama como esquiadora lhe rendeu um convite para participar de uma corrida de celebridades no salão do automóvel de 1974 em Outlon Park. Lá, mostrou habilidade ao volante e descobriu uma nova paixão. Em seguida, disputou a Fórmula Libre, uma categoria de base britânica, terminando em quarto. Na Fórmula 1, no entanto, não alcançou mesmo sucesso, falhando em se classificar em três tentativas: uma pela Surtees em 1976, e outras duas pela Hesketh, em 1978. Nos anos seguintes, Divina disputou provas de outras categorias, até se tornar instrutora e vice-presidente de uma escola de pilotagem. Depois, virou diretora da iRacing.com, companhia que desenvolve simuladores de pilotagem.
4. Desiré Wilson (1980)
Desiré Wilson da Fórmula 1 (Foto: Divulgação)
Desiré Wilson da Fórmula 1 (Foto: Divulgação)
Em 1980, a sulafricana Desiré Wilson conquistou uma vitória em um carro de Fórmula 1, mas não no campeonato mundial, mas sim em uma prova válida pela extinta “British Aurora F1 Series”, em Brads Hatch. O resultado, somado a triunfos dois triunfos no mundial de sportscar chamou a atenção de John Macdonald, chefe da RAM F1 team. O dirigente assinou com Desiré para uma prova no mesmo circuito inglês para 1980. Ela guiou uma Williams FW07, mas não conseguiu se qualificar para a prova. No ano seguinte, a sul-africana conseguiu se classificar para uma corrida, justamente em seu país de origem. Mas a FISA-FOCA, responsável pela F-1 na época, não considerou o evento uma prova oficial. Ela largou em 16º e chegou a estar na sexta posição antes de abandonar com problemas no câmbio. Sem novas oportunidades na F-1, ela competiu em outras categorias e até hoje prestigia alguns eventos históricos de automobilismo.
5. Giovanna Amati (1992)
Giovanna Amati participou de três fins de semana de GP de Fórmula 1 em 1992 (Foto: Getty Images)Giovanna Amati participou de três fins de semana de GP de Fórmula 1 em 1992 (Foto: Getty Images)
Antes de começar a competir, a italiana Giovanna Amati passou por fortes – e péssimas – emoções: foi sequestrada por gangsters que estavam de olho no dinheiro de sua abastada família. Depois do susto, Amati começou a se dedicar ao automobilismo. Fez aulas, disputou categorias de base e, em 1986, chamou a atenção ao vencer uma prova da Fórmula 3 italiana. Após algumas temporadas sem brilho na F3000, Amati fez um teste de F-1 com a Benetton em 1991. Na temporada seguinte, aos 32 anos, ela recebeu a oferta de guiar pela Brabham, que vivia uma grande crise. Em um episódio que foi classificado por muitos como golpe publicitário, Amati tentou três vezes se qualificar com o péssimo BT60B. Sem sucesso, deu lugar ao futuro campeão mundial Damon Hill. Após a apagada passagem pela F-1, ela continuou a competir em diversas categorias.
Destino triste de Maria de Villota e futuro promissor para Simona de Silvestro
Uma outra mulher ficou muito próxima de entrar nessa lista, mas um fatalidade acabou interrompendo sua carreira e, depois, sua vida. A espanhola Maria de Villota foi pilota de testes da Marussia, mas não chegou a participar de nem um fim de semana de GP. Em 2012, ela sofreu um gravíssimo acidente durante testes aerodinâmicos. Ela veio a falecer repentinamente em outubro do ano passado em razão das sequelas neurológicas do episódio.
piloto maría de villota Universidad Internacional Menéndez Pelayo (Foto: Agência EFE)María de Villota morreu em outubro de 2013 em decorrência de lesões de seu acidente (Foto: EFE)
Já uma mulher que está muito próxima de não só participar de um fim de semana de GP, mas de disputar, efetivamente, uma corrida é a suíça Simona de Silvestro, de 25 anos. Ex-pilota da Fórmula Indy, ela foi contratada neste ano pela Sauber para o cargo de “pilota afiliada” e está sendo preparada para virar titular no próximo ano. Caso consiga, quebrará um jejum ainda mais longo, que perdura desde as provas disputadas por Divina Galica em 1978.
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