É um dos vários grupos criados pelos movimentos de mulheres , que, nas eleições de 2018, tentam virar o jogo e fazer crescer o número de mulheres na política.
O atual cenário político do Brasil não é nada promissor quando o assunto é a participação feminina. Com apenas 10¢ das cadeiras, elas são minoria no Congresso, no Senado, são 13 mulheres para 68 homens, nos governos estaduais, apenas uma mulher foi eleita em 2014. Uma realidade que tem chamado a atenção de movimentos de mulheres suprapartidários, que se dizem acima dos interesses e ideologias dos partidos, que, agora, querem virar o jogo e fazer da política um lugar de muitas mulheres.
Este é o objetivo de Bárbara Furiati, uma das criadoras da plataforma “A Candidata”. Para Bárbara quando o assunto é a presença de mulheres, a política não tem acompanhado os avanços de outras áreas, como o mercado de trabalho e a educação. “O que queremos com nosso projeto é criar uma rede de apoio para mulheres líderes, pensando em candidaturas para 2018 e demais eleições. Para isso, ofereceremos treinamentos e mentorias às futuras políticas.”
“Meu Voto Será Feminista”, criada pelo movimento #PartidA Feminista, é outra iniciativa de mulheres para corrigir o que elas chamam de “vergonhoso lugar das cidadãs brasileiras na política institucional”. “Só é possível mudar as estruturas de poder através de um projeto de mulheres, para mulheres e com mulheres”, diz a jornalista pernambucana Juliana Romão, membro do grupo. “Nossa missão é ocupar os espaços de poder com mais mulheres feministas, comprometidas com a transformação e com uma política do encontro e do afeto”.
“Precisamos sensibilizar a população da importância do voto em mulheres feministas, o que significa não só votar em mulheres, mas naquelas que possam representar a luta pelas pautas que intervenham nas desigualdades de gênero, raça e classe social. Sempre entendendo que os direitos das mulheres sobre seus corpos, suas vidas e em busca de uma existência sem medo e opressão são pautas prioritárias”, afirma Juliana.
A #PartidA Feminista tem como uma de suas idealizadoras a filósofa e escritora Márcia Tiburi, candidata pelo PT para o governo do Estado do Rio de Janeiro. Em Uberlândia, Minas Gerais, o grupo “Eleja Mulheres de Luta” é outro braço da #PartidA que pede por votos em mulheres.
A socióloga paulistana Gisele Agnelli é uma das integrantes da plataforma “Vote Nelas”. Ao lado de nove companheiras, ela tenta conscientizar a população sobre a escassez de mulheres na política. “Somos um coletivo que nasceu do misto de indignação, cansaço e esperança diante da sub-representação de nós mulheres na política”, ela diz.
Além de produzir conteúdo nas redes sociais para falar do assunto, o “Vote Nelas” tem a intenção de apoiar 150 candidatas nestas eleições. Nomes como Marina Helou (REDE), pré-candidata a deputada estadual, Duda Alcântara (REDE) e Adriana Vasconcellos (PSOL), ambas pré-candidatas a deputada federal, estão na lista.
Mas o que quer dizer “apoiar”, nesse caso? “Vamos escolher duas candidatas a deputada estadual e duas candidatas a deputada federal por estado para dar visibilidade e suporte para as suas campanhas. Seja nas redes sociais ou nas redes sociais ou nas ruas”, responde Gisele.
Para receber a assistência da plataforma, “a candidata precisa estar comprometida com valores feministas e femininos”, conta a integrante. E dinheiro, também será uma forma de apoio? “Não, em nenhum momento. No máximo, vamos ajudá-las a montar seus crowdfundings.”
“Outros movimentos de renovação política falharam miseravelmente em focar nas mulheres. Nosso grande diferencial é justamente esse. Nosso pedido é que pelo menos metade dos votos de um cidadão nas próximas eleições [cada um de nós terá seis] vá para as mulheres”, termina Gisele.
Fonte: Com informações de universa.uol
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