Cresce na zona rural, segundo Censo Agropecuário do IBGE.
Os dados divulgados nesta quinta-feira, 26, do Censo Agropecuário de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cresceu a presença feminina na gestão das propriedades rurais do país. Os resultados apontam que o número de mulheres produtoras de estabelecimentos agrícolas subiu de 12,7% para 18,6% entre 2006 e o ano passado.
O número de homens no campo ficou em 4,1 milhões, enquanto as mulheres permanecem 945,4 mil. O número de mulheres declaradas codiretoras do estabelecimento agropecuário atinge 816.926 pessoas, em 2017.
No começo do ano, a Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócios (Abmra) divulgou um estudo com 2.090 agricultoras e 717 pecuaristas de 15 estados brasileiros mostrando que, em 2017, 30% das propriedades brasileiras tinham a participação das mulheres na administração, o que revelou uma mudança na participação feminina no agronegócio, já que o índice de 2013 era de 10%.
A busca por qualificação para gerir os empreendimentos agropecuários não se limita ao meio acadêmico. Agricultoras com formação educacional básica e média também têm esta ambição e lotam as turmas abertas anualmente pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) dentro do Programa Mulheres em Campo.
O superintendente do Senar/RS, Gilmar Tietböhl, explica que o programa teve início em 2011, com o nome “Com licença, eu vou à luta”. Em 2014, passou a se chamar “Mulheres em Campo” e, de lá até o ano passado, formou 5,7 mil alunas, de 578 turmas. Tietböhl diz que a intenção do Senar, quando formatou o programa, foi atender àquelas agricultoras que, por uma eventualidade, ficassem sozinhas à frente da propriedade, por separação, viuvez ou outra intercorrência que afetasse a estrutura da família que cuidava do empreendimento.
“O programa, dividido em cinco módulos, capacita aquela agricultura que trabalhou muito a vida inteira para movimentar a propriedade, mas nunca teve autonomia para decidir sobre nada, as vezes sequer para opinar”, salienta o dirigente. As alunas inscritas – que devem ter como escolaridade mínima o quinto ano do ensino fundamental – recebem noções da importância do agronegócio brasileiro, aprendem a fazer diagnóstico das necessidades da propriedade rural (cálculos de insumos e ritmo de plantio, por exemplo) e são preparadas para se tornarem empreendedoras rurais.
A maioria das alunas do Mulheres em Campo se concentra na faixa etária dos 20 aos 50 anos. Mas Tietböhl garante que há uma grande de procura das jovens pela formação. “Não são apenas aquelas que ficaram viúvas ou que se divorciaram que vêm em busca de qualificação. As jovens, que já têm um entendimento seguro de sua participação nas decisões, são um foco importante do programa”, destaca. Segundo o dirigente, afora os cursos específicos, a mulher já ocupa a maioria das vagas oferecidas nos programas do Senar. “Até o final de 2017, elas eram 63,21% do total de alunos do sistema”, completa.
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