“A França não deve mais ser um desses países onde as mulheres têm medo”, afirmou o presidente Emmanuel Macron.
A igualdade entre homens e mulheres é a grande causa do mandato do presidente da França. Ele detalhou suas três prioridades para os próximos cinco anos: A educação e a luta cultural a favor da igualdade, o acompanhamento melhor das vítimas e um esforço do arsenal repressivo, são as prioridades do seu governo.
O presidente francês destacou, ainda, ser necessária “uma atenção especial” às mulheres imigrantes, que “buscam também fugir da mutilação genital”. “Nós garantiremos também às mulheres francesas sujeitas à mutilação o rastreamento dos que praticam essa barbárie”, ressaltou.
As medidas de Macron incluem, além de um aumento do orçamento para combater as desigualdades, a educação desde o berçário. Trata-se de questionar, desde a infância, “as representações da relação entre homens e mulheres que exacerbarem a relação de domínio”. “Não para negar a diferença entre os sexos e querer confundir tudo”, disse ele, mas para “lembrar, lutar e incutir uma igualdade absoluta e inegociável entre os sexos”. O presidente francês propõe regulamentar o acesso a videogames com conteúdo misógino e a pornografia na Internet, assim como métodos para enfrentar o assédio nas redes sociais.
O plano Macron prevê a criação de unidades especializadas nos hospitais e nas delegacias de polícia para facilitar a rápida coleta de provas. Outra medida é a criação do crime de ultraje sexista por assédio na rua que poderia ser punido imediatamente com uma multa dissuasiva. A medida será acompanhada por uma generalização das câmeras no transporte público.
A idade mínima de consentimento sexual deve ser estabelecida em 15 anos, de acordo com Macron, para acabar com a ambiguidade da legislação vigente. E a prescrição dos crimes sexuais contra menores passará, se o Parlamento aprovar o plano do presidente, de 20 para 30 anos.
Macron lembrou que o problema não será resolvido apenas com a lei, e apontou o perigo de um ambiente de suspeita e delação. “O que mantém a unidade da República é a civilidade”, afirmou, que “cidadãos e cidadãs [possam] se olhar, estar juntos, construir juntos”. “Não quero viremos uma sociedade em que cada relacionamento entre um homem e uma mulher se transforme em suspeita de domínio. Não estamos em uma sociedade puritana”.
Engajado com a questão de gênero, o presidente francês possui uma equipe de governo composta por 22 ministros, cujas pastas são ocupadas igualitariamente por 11 homens e 11 mulheres. Entre as ministras, destacam-se: Sylvie Goulard, ex-deputada da União Europeia, ministra da defesa; Marlène Schiappa, ativista, chefe da pasta da igualdade entre mulheres e homens; e Laura Flessel-Colovic, medalhista olímpica, ministra dos esportes.
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