No Dia Internacional da Mulher,8 de março, em Lisboa o filme «Elis», a cinebiografia da cantora brasileira Elis Regina, será apresentado como sessão de encerramento na 8ª edição do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin).
Esta produção de Hugo Prata terá o privilégio de dar como fechado mais um certame de cinema itinerante de língua portuguesa. Apresentado no Festival de Gramado do ano passado, onde arrecadou o Prémio de Melhor Longa-Metragem da seleção competitiva, «Elis» levará-nos à vida e morte daquela que fora considerada na maior das artistas do Brasil. A atriz Andréia Horta, com presença marcada nesta aguardada sessão, encarna a voz por detrás dos êxitos “Fascinação” e “Como Nossos Pais“, um desempenho elogiado, no qual a Associação de Críticos de Arte de São Paulo a premiou-a com a distinção de Melhor Atriz.
«Elis» apresenta o percurso de ascensão e de tragédia que assolou esta proeminente voz da música brasileira, começando por descrever o seu inicio de carreira, aos 18 anos, terminando na sua morte em 1982, por consequências de complicações causadas pela intoxicação exógena aguda. Mas o filme de Hugo Prata é também uma biografia que aborda e deixa transcender o legado da “cantadeira”.
Numa edição, que sob a cooperação da Lisboa Capital Ibero-americana de Cultura, focará no sexo feminino e a sua importância (diríamos antes indispensabilidade) na Sétima Arte. «Elis» será a proposta perfeita para a celebração de tão comemorativo dia e a melhor maneira de terminar um festival com fins de celebrar a cultura em português.
O festival que teve incio em 01 de março, com exibições no cinema São Jorge e no Instituto Cervantes, em Lisboa, reuniu novamente a produção cinematográfica dos nove países que compõem a comunidade dos países em língua portuguesa – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
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