Ana Lúcia Fontes, ao completar 40 anos de idade, se deu conta de que a vida de executiva de uma multinacional estava longe de seu ideal de sucesso. À época, com uma filha de cinco anos e um bebê a caminho, ela entendeu que precisava de mais tempo para se dedicar à família e equilibrar os papéis de mãe e de profissional. Foi então que decidiu sair do emprego e lançar mão de um projeto pessoal: o MyJobSpace, um espaço de coworking localizado em São Paulo, que oferece estrutura de escritório, promove eventos, e presta outros serviços.
Depois de realizar um curso para mulheres empreendedoras, Ana Lúcia deu seguimento a mais uma de suas ideias e fundou a Rede Mulher Empreendedora, que conta atualmente com mais de 26 mil cadastradas. A Rede é uma comunidade colaborativa que tem o objetivo de unir e apoiar as mulheres empreendedoras de todo o país no desenvolvimento de seus negócios. “A partir do momento em que os negócios começam a se desenvolver, surgem as dificuldades nas áreas administrativa, financeira e comercial e de comunicação”, comenta a idealizadora. São dois canais de comunicação pelo Facebook – uma fan page e um grupo de discussão –, que são abastecidos diariamente com informações sobre empreendendorismo e negócios, leis e temas ligados a esse universo. Além disso, as internautas trocam experiências, respondem dúvidas e divulgam suas empresas para as outras.
Para Ana Lúcia, os filhos estão entre os principais motivos que levam as mulheres a empreenderem, pois essa é uma opção para quem quer ter mais tempo com a família. No entanto, ela ressalta que se dedicar, especialmente quando o negócio está no início, é imprescindível. A empresária considera ainda que um grande desafio para as mulheres quando se tornam empreendedoras é a organização do tempo. “Trabalhar meio período é uma opção, se a mulher pretende ter um negócio pequeno. Mas isso não é possível caso a empresa ainda esteja em fase de consolidação, que exige tempo e dedicação”, comenta.
Mais empreendedoras
De acordo com o Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, elaborado pelo Sebrae em parceria com o Dieese, o empreendedorismo feminino cresceu 21,4% no período de dez anos. Foram analisados os pequenos negócios e constatou-se que em cada dez empresas em atividade no Brasil, três são comandadas por mulheres. Ainda segundo o estudo, a região Norte foi a que teve maior crescimento de mulheres empreendedoras no país: o número aumentou quase 80%. A região Centro-Oeste apareceu em segundo lugar, com 43%.
Além de empreenderem mais, a pesquisa revelou que as mulheres que montam um negócio são, normalmente, jovens: 41,3% têm idades entre 18 e 39 anos. Outro detalhe que chama a atenção é que 40% delas são chefes de família e, 70% têm, ao menos, um filho. O comércio é o principal setor, gerando 42% de empregos, sendo a venda de roupas, acessórios e calçados a atividade com maior participação feminina. Em seguida, vem o setor de serviços e a indústria.
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