Rosaly Lopes Gautier, nascida em 1957 no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro, estudou astronomia na Universidade de Londres. Desde então, se dedica incansavelmente à geologia planetária e vulcanologia. Chegou a Pasadena, na Califórnia, em 1989 para fazer pós-doutorado e acabou sendo contratada pelo Laboratório de Jatopropulsão da NASA (JPL). Segundo ela, “a Nasa se empenha em promover as mulheres talentosas. É claro que, às vezes, eu encontro pessoas com preconceito, mas é raro, e, aqui, discriminação dá demissão. Então, todos tomam muito cuidado no trato com as mulheres e as minorias”.
Rosaly tornou-se coordenadora do NIMS, instrumento que realiza a cartografia do planeta Júpiter, especialmente da lua Lo e de seus vulcões. Então, sugeriu à União Internacional de Astronomia, órgão encarregado de nomear os acidentes geográficos de outros planetas, que batizasse dois dos vulcões de Lo com os nomes Tipan e Monan, deuses da mitologia indígena brasileira. Além disso, sugeriu que se a nave Messenger encontrasse vulcões em Mercúrio, fosse dado a um deles o nome de Tom Jobim. Apesar de ter alcançado uma ótima posição na área em que atua, Rosaly acredita que ainda faltam mulheres para inspirar outras. “Embora a mulher tenha conquistado mais igualdade no trabalho, no campo tecnológico ainda não há o desejo de se destacar, faltam modelos de inspiração”, comenta.
Adriana Ocampo é uma colombiana criada na Argentina que também faz parte da equipe feminina da NASA. Desde 1973, é investigadora do JPL, onde chegou como estudante e teve a oportunidade de ganhar experiência em ciência planetária. Graduou-se como geóloga planetária, trabalhou na missão Viking para Marte, e esteve envolvida na sequência, planejamento e análise de dados sobre imagens de Marte. Adriana foi incluída pela revista Discovery, em 2002, entre as 50 mulheres mais importantes da ciência. Uma pesquisa da qual participou descobriu a cratera de impacto de Chicxulub, que causou a extinção de mais de 50% das espécies do Planeta, incluindo os dinossauros. Além disso, foi responsável por missões enviadas a Júpiter e Plutão e está envolvida com a missão Osiris-Rex, prevista para coletar amostras de asteroides em 2016.
Bonnie Buratti, nascida no estado de Connecticut, Estados Unidos, foi inspirada pelo professor de álgebra do ensino médio, que certa vez mencionou Maria Goeppert-Mayer – uma das poucas mulheres a ganhar um Prêmio Nobel de Física –, e também chegou à NASA como estudante. Lá, teve a oportunidade de realizar as próprias investigações em ciências planetárias. Dois anos após concluir o doutorado em astronomia e ciências espaciais em 1983, aceitou uma oferta de trabalho no JPL e quis participar da equipe de ciência da nave espacial Mars Observer, para a qual foi aceita. Atualmente, é uma das principais investigadoras em diferentes programas da NASA e pesquisa as luas geladas de Saturno e de outros planetas. “O mundo é mais incrível do que eu já havia pensado”, comenta. O que mais a encanta em sua profissão é que não há plano ou manual, as coisas vão sendo descobertas à medida que as pesquisas avançam.
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