A distância entre médicos e médicas e as mulheres de comunidades indígenas, ribeirinhas, quilombos e florestas é muito grande. Na região Norte, em especial, costumam atuar as parteiras, que vêm ganhando cada vez mais espaço graças à atuação de organizações do movimento feminista, uma vez que as parteiras representam a valorização do parto natural.
Para a deputada federal Janete Capiberibe (PSB-AP), “a experiência de incluir parteiras na saúde pública deu origem aos manuais acadêmicos e não pode ser esquecida. Precisa ser respeitada e valorizada”. Segundo ela, ampliar a rede pública e hospitalar de assistência ao parto não exclui o trabalho das parteiras tradicionais, pois são trabalhos com níveis de complexidade diferentes e complementares.
“No município de Maués, Amazonas, a experiência bem sucedida da Secretária de Saúde e do Ministério da Saúde de levar 15 parteiras para dentro do Hospital baixou a mortalidade materno-infantil a zero. As parteiras trabalham junto com os clínicos gerais, acompanham as parturientes em tempo integral e alertam os médicos se houver necessidade de intervenção”, afirma a deputada.
A Organização das Nações Unidas (ONU) também defende maiores investimentos de recursos públicos na capacitação das parteiras tradicionais como forma de reduzir a mortalidade materna e neonatal em todo o mundo. No Brasil, há aproximadamente 60 mil parteiras (45 mil delas nas regiões Norte e Nordeste), que aguardam reconhecimento pelo trabalho que prestam como função de estado, além de capacitação, inclusão no sistema público de saúde e remuneração fixa. As milhares de parteiras brasileiras cumprem um importante papel na promoção da saúde das mulheres e das crianças, principalmente nas comunidades rurais, ribeirinhas, indígenas e quilombolas. Inclusive porque, em geral, elas atuam em comunidades isoladas, onde os serviços públicos básicos (hospitais, delegacias, etc) são escassos.
No ano de 1995, o Governo do Amapá instituiu uma política pública de reconhecimento, capacitação e remuneração das parteiras tradicionais que durou até 2002. O Projeto Parteiras Tradicionais do Amapá identificou cerca de 1,3 mil delas, ofereceu cursos, kits-parteira e remuneração mensal de meio salário mínimo e apareceu no cenário mundial ao realizar o Encontro Internacional das Parteiras Tradicionais e ao ser premiado pela ONU.
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