Para a mais antiga instituição de ensino de língua inglesa do mundo, essa medida tem um significado especial. “Há 80 anos desenvolvemos nossa expertise treinando líderes globais. Agora, ampliamos o foco para as mulheres que estão galgando postos importantes no mundo tanto na iniciativa privada como nos governos e na sociedade civil”, diz Gayle Peterson, diretora do programa “Women Transforming Leadership”, que começa em setembro.
A intenção é reunir em sala de aula mulheres de diferentes nacionalidades, na faixa dos 30 aos 40 e poucos anos, que ocupem cargos de comando para discutir assuntos como performance, o papel social da mulher executiva, as leis que arbitram a participação feminina em diferentes culturas, entre outros tópicos relacionados à gestão. “Vivemos em um ambiente de negócios onde os problemas estão cada vez mais complexos e as gestoras têm uma habilidade natural para lidar com este tipo de cenário”, diz.
Durante quatro dias e meio, as executivas, além de realizar exercícios mais clássicos na área de liderança, vão experimentar atividades que as ajudarão a refletir sobre suas atuações empresariais. Uma delas será o estudo de uma peça de William Shakespeare. A diretora explica que o teatro, nesse caso, é usado como metáfora e tem se mostrado eficaz no engajamento dos participantes – “além de ser muito divertido”. “A arte e a cultura criam ótimas oportunidades de aprendizado para uma audiência adulta”, afirma Gayle.
No geral, as mulheres têm uma disposição maior para ouvir e construir bons times de trabalho porque conseguem deixar o ego de lado na hora de buscar a melhor solução para um problema. Ao mesmo tempo, segundo a diretora, elas precisam entender como podem valorizar seu talento e encontrar espaço nas companhias.
Gayle diz que o tão falado “teto de vidro”, que ainda impede muitas mulheres de chegarem ao topo das organizações, adquire diferentes formas de acordo com a cultura do país onde a profissional está inserida. “Na Zâmbia, por exemplo, elas ainda enfrentam o assédio sexual e a discriminação por exercer determinados tipos de trabalho. Já em outros países, elas desistem de subir na carreira para constituir família, uma vez que não contam com o apoio em suas empresas e casas”, afirma. Entender essas diferenças regionais pode ajudar as executivas a serem mentoras das mais jovens e a promoverem ações de apoio às que se tornam mães em suas companhias.
Outro objetivo do curso ao reunir profissionais de diferentes nacionalidades é despertar o interesse das executivas de economias mais fortes por questões femininas em países emergentes. “Vamos falar sobre empreendedoras que precisam de recursos, sobre sustentabilidade social e incentivar o aporte dos fundos de investimentos nesses negócios”, diz.
Gayle tem afinidade com o tema por ser uma das fundadoras da “Partners for Change”, consultoria de origem filantrópica que aconselha instituições e indivíduos em suas doações. Na Saïd, ela também oferece treinamento e coaching para gestores de ONGs. “As executivas podem fazer a diferença na área social em qualquer lugar do mundo.”
Fonte: Valor Econômico
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