A primeira partida de futebol feminino de que se tem notícia foi realizada entre as seleções da Escócia e da Inglaterra, em 1898, em Londres. No Brasil, existem registros de partidas mistas, com homens e mulheres juntos, em 1908 e 1909. Durante muito tempo, um evento beneficente ocorrido em 1913 foi considerado a primeira partida de futebol feminino no Brasil, mas anos depois foi descoberto que, na verdade, o time “feminino” era formado por jogadores do Sport Club Americano, campeão paulista daquele ano, vestidos de mulher, misturados a “senhoritas da sociedade”.
Sendo assim, a primeira partida de futebol feminino do Brasil foi realizada em São Paulo. O confronto entre as senhoritas tremembeenses e as senhoritas catarinenses foi anunciado com destaque no jornal A Gazeta como algo curioso que fazia parte das atrações das festas de São João. Entretanto, o futebol de mulheres no Brasil não agradava às famílias conservadoras, o que gerou a criação de um decreto-lei do Estado Novo, na década de 40, proibindo a “prática de esportes incompatíveis com a natureza feminina”. Essa lei durou até 1979 e, além do futebol (tanto de campo como de salão), impedia que as mulheres praticassem lutas de qualquer natureza, pólo e halterofilismo.
A partir daí, o futebol feminino e os demais esportes puderam começar a se desenvolver. Em 1981 a modalidade teve sua primeira liga – ainda de forma amadora – e, em 1982, o Conselho Nacional de Desportos baixou uma recomendação em que reconhecia a necessidade de estimular a participação da mulher nas diversas modalidades esportivas.
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