Empreendedorismo

Desenvolvimento sustentável: um planeta de oportunidades. Essa é a bandeira que o Sebrae carrega há 40 anos para promover a competitividades das micro e pequenas empresas (MPE). Parceira da Organização das Nações Unidas (ONU) na Rio+20, a instituição lança um vídeo-manifesto em que mostra o papel fundamental da sustentabilidade na alavancagem dos negócios.

“Os pequenos negócios representam 99,1% dos empreendimentos no país, 53% dos empregos, 40% da massa salarial e cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Por isso. Discussão sobre sustentabilidade não pode ficar restrita às grandes empresas”, ressalta o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barreto.

O conceito de desenvolvimento sustentável nasceu na Assembleia das Nações Unidas, no fim dos anos 70. Em 1992, o Brasil foi palco da Eco92. Na época, os debates buscavam consenso sobre como produzir de maneira sustentável. É desse período o conceito de pensar globalmente e agir localmente. A Rio+20, realizada em 2012, marcou uma revisão da Eco92. A pauta tratou de discutir a relação entre desenvolvimento e sustentabilidade.

“O que você faz no seu país, na sua empresa e na sua casa, conta para a humanidade, para o planeta”, prega o vídeo do Sebrae. A proposta é mostrar aos empreendedores brasileiros que preservar o meio ambiente é desenvolver sem esgotar as fontes, que empreender é sinônimo de eficácia, de novidade, de administração, de mais lucros e as futuras gerações.

Joias do Pantanal

Isabel Muxfeldt e Verhuska Pereira criaram a grife Joias do Pantanal, com a utilização de chifres de boi até então inaproveitáveis. Durante muito tempo, esse material foi descartado na natureza e muito pouco utilizado, salvo por alguns artesãos que os reutilizavam e os transformavam em berrantes, usados por tropeiros para conduzir os rebanhos por todo o país.

Primeira fábrica a desenvolver biojoias no estado de Mato Grosso do Sul, a marca utiliza mão de obra artesanal sem adicionar produtos químicos e transforma os ossos dos chifres do boi em belíssimas joias. Detalhe: o excedente do material produzido é transformado em utensílios domésticos e também comercializado para outros designers do Brasil.