Angelina Jolie, atriz norte-americana de 38 anos e mãe de seis filhos, realizou dupla mastectomia (cirurgia de remoção das mamas) a fim de se prevenir contra um possível câncer de mama. Depois de passar por uma série de exames médicos, Jolie descobriu ser portadora de um gene ‘defeituoso’, que indicava 87% de chance de desenvolvimento da doença. “Quando tomei conhecimento dessa minha condição, decidi ser proativa e reduzir ao mínimo o risco. Minhas chances de desenvolver câncer de mama caíram de 87% para menos de 5%”, disse a atriz em depoimento publicado no jornal The New York Times.
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais mata mulheres em todo o mundo, é responsável por quase um em cada quatro óbitos por meio da doença. No Brasil, mais de 50 mil casos da doença surgiram em 2012, que vitimou mais de 10 mil pessoas, a maioria mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
| Diagnóstico precoce
A necessidade de realização anual de exames se dá devido ao fato de que o diagnóstico precoce do câncer de mama é um fator de extrema importância no tratamento e cura da doença. O presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Carlos Ruiz, ressalta que a presença de um mastologista nesse processo é imprescindível.
| Reconstrução mamária
No Brasil, foi aprovada recentemente uma lei, cujo projeto foi de autoria da ex-deputada federal Maria Elvira Salles Ferreira, que garante que, sempre que possível, a reconstrução mamária seja feita no mesmo ato da mastectomia, de acordo com as condições da paciente.
Dados do Instituto apontam que o Brasil tem 181 locais credenciados pelo Ministério da Saúde para fazer a cirurgia reparadora. Somente no ano passado foram feitas 1.394 cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o investimento superou R$ 1 bilhão.
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